Saímos do Rio com a ideia fixa de pedalar muito em Paraty. Marcelo levou a bicicleta que ele costuma usar pra subir as paineiras e ainda me emprestou outra para cumprirmos esse objetivo. Gastamos bons quarenta minutos só amarrando as magrelas no carro. Com esse tempo todo de preparação tinha que valer a pena!
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Pitstop em Angra dos Reis |
Chegando na cidade, depois do
check-in no Che Lagarto, tiramos as bicicletas do carro e partimos na tentativa de iniciar nossa missão sobre duas rodas. Tentativa essa que foi frustrada por famosos e centenários obstáculos: As pedras pé-de-moleque do centro histórico de Paraty.
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Nem todos se aventuram sobre as pedras pé-de-moleque |
Pedalar no asfalto é mole. Na terra não é difícil. Ficar quicando e escorregando nas pedras pé-de-moleque é brabo. Deixamos essa tarefa para muitos dos locais que parecem ignorar essa dificuldade e fazem das bicicletas suas grandes aliadas em seus deslocamentos não só no centro como em toda a cidade.
Aliás, as magrelas paradas, encostadas nos muros das casas e estabelecimentos comerciais a espera de seus donos são, definitivamente, parte integrante da paisagem do centro histórico de Paraty.
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Livraria de Paraty |
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Café Paraty |
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Bicicleta na Rua da Praia |
Todo esse papo de que as bicicletas fazem parte da paisagem de Paraty é legal mas nos dias que estivemos lá vimos algo que os próprios locais pararam para admirar: Um bi-ciclo! Um cara simplesmente chegou para tomar um sorvete no Miracolo pedalando esse monstrengo oitocentista e chamou toda a atenção pra ele.
Ouvi um velhinho comentando com o dono da relíquia que ele, o velhinho, não via uma daquelas desde a década de 1960! Todo mundo parou pra tirar foto. Quem não tinha celular ou câmera simplesmente não desgrudou os olhos...
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Dono do biciclo curtindo um sorvetinho |
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Hora de partir |
Ok... Mas e todo aquele papo de pedalar em Paraty? Bom, não foi no centro histórico mas pedalamos sim e pedalamos muito. Na estrada, na lama, na grama em subidas e descidas. Saímos dos portões da cidades e seguimos pela antiga Estrada Real do Caminho do Ouro. Passamos também pela Estrada da Pedra Branca onde visitamos três cachaçarias da cidade.
Primeiro a Pedra Branca no alto de um morro de onde se tem uma bela visão da natureza que rodeia Paraty. Depois passamos rapidamente na Paratiana e na Fazenda Murycana. Tudo isso com direito a muita chuva na ida e na volta.
Nas fotos que seguem abaixo aparece a GoPro do Marcelo que foi engolida pelo mar durante as paradas nas praias do passeio de barco que fizemos no dia seguinte. Essa história conto melhor depois.
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Marcelo e a falecida GoPro na Pedra Branca |
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Lá no alto. Pedra Branca. |
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Bicicletas descansando |
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GoPro, que o mar a tenha |
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Bicicletas na Paratiana |
A missão das bicicletas em Paraty foi concluída com sucesso. Assim como esse post. Até mais!
Renato Vieira
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