Como prometido no post anterior, nessa que é a última postagem sobre a nossa viagem de férias a Argentina em 2016, vou falar um pouco sobre o passeio de barco que fizemos pelo Lago Lacar e nos proporcionou a vista de belas paisagens!
Saímos do porto de San Martin de Los Andes a bordo do catamarã Patagonia I por volta das 11horas da manhã. Tivemos que chegar
um pouco antes desse horário para fazer tramites portuários e o pagamento da taxa de
ingresso no Parque Nacional Lanin.
Tivemos sorte com o dia que escolhemos para fazer o passeio. O céu estava
completamente aberto, azul e ensolarado apesar do frio. Isso
favorece o visual e torna o passeio de barco muito agradável... me
lembrou o dia que fiz o passeio no Lago Argentino em El Calafate! Já em
Bariloche, quando navegamos o lago Nahuel Huapi para a Isla Victoria,
acabamos pegando alguma chuva no trajeto e o céu estava fechado...
No Lago Lacar a bordo do Patagonia I
Na cabine do capitão para escapar um pouco dos ventos gelados
O amiguinho
Nós abordo do Patagonia I no Lago Lacar
Amanda na cabine do capitão
Fizemos
nossa primeira parada cerca de 30
minutos depois, a 18km de distância na vila de Quila Quina, local onde até a década de trinta, era povoado por indígenas mapuches antes do governo argentino desapropriá-los durante o processo de consolidação do parque nacional. Em Quila Quina, fizemos uma caminhada na curta faixa de areia de uma praia que fica deserta e gelada nessa época do
ano mas é bastante procurada durante o verão pelos moradores da região.
Quila Quina
Bea e Amandinha em Quila Quina
Depois da caminhada fizemos um "memorável" almoço que nos renderia dor de barriga até alguns dias depois da volta pro Brasil! Pedimos um bife de chorizo no restaurante que fica na praia... Estava com sabor duvidoso mas pior que o sabor foram as consequenciais nos dias vindouros...rsrs no final ficou tudo bem mas esse evento só consolidou a decepção gastronômica que tivemos em San Martin de Los Andes especialmente por termos tido experiências tão boas antes, em Bariloche.
No restaurante em Quila Quina
Ao
término do almoço, ainda sem sentir os efeitos do bife que comemos, embarcamos novamente no Patagonia I e ainda fizemos
algumas outras paradas... O maior destaque vai para uma trilha de mais ou menos uma hora que fizemos até a
Cascada de Chachin em meio a densa vegetação típica mas com trilhas bem
marcadas...
Início da trilha para Cascada Chachin
Levamos o carrinho da Amanda para não ter que carregá-la nos braços mas a maioria do percurso não
tinha como empurrá-lo devido aos desníveis no terreno.... Então acabei a levando no colo e um dos guias, bem gentilmente, se
ofereceu pra levar o carrinho.
Caminhada Cascada Cachin
Caminhada Cascada Cachin
Bea comendo frutas silvestres durante a caminhada para Cascada Cachin
Linda vegetação, iluminada pelo sol durante a caminhada para Cascada Cachin
Foi um baita exercício fazer essa trilha com Amandinha no colo uma vez que o percurso de ida foi todo de subida... nada muito íngreme mas sempre subindo... A verdade é que caminhar tudo o que eu caminhei com aqueles 11kg no braço a uma temperatura de 10°C se mostrou bem menos difícil do que andar apenas 100 metros debaixo do
costumeiro sol de 45°C do verão carioca! hehehe A recompensa veio no final quando chegamos no mirante. A cascata é
muito bonita e o papo com os guias no caminho foi maneiro!
Cascada Cachin ao fundo
os guias do passeio
Antes de voltar para San Martin de Los Andes fizemos mais paradas. A primeira na Isla Santa Teresita local onde, no alto de uma trilha, encontra-se uma capelinha, toda em madeira, em homenagem a Santa Teresita.
Amandinha olhando o peixinho na Isla Santa Teresita
Amandinha e eu na Isla Santa Teresita
Capela na Isla Santa Teresita
Para fechar, atravessamos um estreito onde o Lago Lacar muda de nome e passa a se chamar Lago Nonthue. No Nonthue navegamos até o Muelle Hua Hum que é um pier, numa praia, no fundo do lago, bem próximo ao Paso Hua Hum que é uma passagem fronteiriça entre Argentina e Chile no meio da Cordilheira dos Andes!
Parque Nacional Lanin - Muelle Hua-Hum
Muelle Hua-Hum
Bea e Amandinha em Hua Hum
Assim fechamos o registro da "parte argentina" da nossa viagem de férias que começou lá em Bariloche... Na volta ao Brasil, ainda rolou uma segunda etapa das férias, antes de retornarmos ao trabalho... vou contar como foi a partir do próximo post!
Bariloche, Abril 2016 No post anterior falei um pouco da nossa chegada em Bariloche iniciando o nosso tão esperado período de férias. A partir de agora vou registrar alguns dos passeios que fizemos na região que é riquíssima em belezas naturais como é comum em toda a Patagônia! Não vai dar pra falar de tudo em apenas um post então essa é apenas uma primeira parte. Passeio de barco a Isla Victoria A Isla Victoria é uma ilha protegida pela reserva ambiental do Parque Nacional Nahuel Huapi. Compramos o passeio pra lá na agencia de turismo Turisur que tem pelo menos duas lojas no centrinho da Bariloche. Para chegar até a ilha, um ônibus da agencia nos levou do apartamento até o Puerto Pañuelo que fica próximo ao famoso Hotel Llao Llao. Do Puerto Pañuelo embarcamos num catamarã de outra agencia, a CAU-CAU, e iniciamos a navegação pelo lago Nuhuel Huapi. Apertando Amandinha na entrada do Puerto Pañuelo Já na Isla Victoria, as atividades foram: caminhadas em trilhas leves
Bariloche, Abril de 2016 Concluídos os relatos sobre os passeios mais importantes que fizemos em Bariloche , quero entrar agora em uma outra parte da viagem que foi igualmente gostosa: Os restaurantes! Em Bariloche comemos em lugares bem legais e com preços bem acessíveis se comparados com restaurantes do mesmo padrão no Rio de Janeiro por exemplo... E a nossa dieta em Bariloche foi estritamente carnívora! Se no nosso prato não tinha algum corte tradicional do churrasco argentino, pode contar que tinha o folclórico Cordeiro Patagônico! hehe Restaurante da hosteria La Casita Andando pelo centrinho de Bariloche, próximo a hora do almoço, descobrimos sem querer esse restaurante pequeno, arrumadinho, todo decorado no estilo alpino, dentro de uma hosteria (pousada). Lá entramos e fomos muito bem recebidos num ambiente aconchegante, rústico e com atendimento familiar! Nós no restaurante da hosteria La Casita em Bariloche Vista da janela onde estávamos no La Casita
João Pessoa, Maio de 2016, Vista da Praia de Tambaú a partir do hotel - Maio de 2016 O último final de semana das nossas férias havia chegado e com ele um novo destino: João Pessoa, capital da Paraíba... distante um pouquinho mais de duas horas de estrada vindo de Pipa . Eu já havia visitado João Pessoa antes, em 2008. Na ocasião estava a trabalho mas graças aos colegas paraibanos da empresa que eu trabalhava a época, consegui conhecer alguns dos pontos principais de JP numa verdadeira maratona depois do horário de trabalho! Lembro que daquela vez almoçamos peixe na Praia de Tambaú, fomos até a Ponta do Seixas (ponto mais oriental de toda a América) e curtimos o famoso Pôr do Sol da Praia do Jacaré ao som do Bolero de Ravel... Flashback: Ponta do Seixas 2008 Flashback: Praia de Tambaú 2008 Voltando para 2016, mais uma vez a passagem pela capital paraibana seria curta ... ficaríamos apenas 30 horas na cidade... Pipa, onde estávamos até então, fica exatamente no me
Bariloche, Abril de 2016 Neste e no próximo post estarei fechando os relatos sobre Bariloche, falando sobre lugares especiais na cidade onde curtimos nossos chocolates, alfajores, doces de leite, cafés e tudo de açucarado que combina tão bem com o frio que faz por lá! Vou comentar basicamente sobre três lojas que ficam na calle Mitre , a uma curta caminhada de distância uma da outra... Vamos começar com a Chocolates Rapa Nui de Bariloche ! Chocolates Rapa Nui A maior das confeitarias que visitamos em Bariloche foi a Rapa Nui . Fomos lá pelo menos três vezes na semana em que estivemos na cidade, sempre depois do almoço para tomar um café e saborear uma sobremesa no belo e amplo salão da confeitaria, todo no estilo Art Nouveau ! Balcão na entrada da Rapa Nui Bonito vitral no teto do salão da confeitaria Rapa Nui em Bariloche Parte do salão da confeitaria Rapa Nui Escolhendo o próximo pedido na RapaNui A Rapa Nui começou em Bariloche produzindo chocol
Viagem realizada em Novembro de 2014 Se você é brasileiro, mora no Brasil e acha que come besteiras demais, uma viagem para Irving (ou qualquer lugar no Texas) vai tirar um grande peso de sua consciência e você vai até achar que tem uma alimentação regrada...rs Um dito muito comum nos Estados Unidos é "Everything is bigger in Texas" o que significa que Tudo é maior no Texas e podemos comprovar isso nos exageros texanos no que diz respeito a alimentação. Já no café da manhã do hotel é possível ver a quantidade de panquecas ensopadas em syrup (espécie de melado) que alguns nativos comiam. Não faltava bacon frito, hash browns, ovos mexidos, batata rústica, linguiça e cereais cheios de açúcar. Esses itens precisavam de reposição constante, enquanto as frutas e iogurtes naturais ficavam abandonadas no canto desde a primeira hora do café da manhã. Em uma de minhas manhãs em Irving, também fomos tomar café no IHOP uma espécie de fast-food de café da manhã! rs
Comentários