Neste post vou comentar e mostrar algumas imagens de um dos passeios mais legais que fizemos nessa viagem! Saímos de San Martín de los Andes com a Lanín Turismo com destino a cidade de Púcon, no Chile, distante cerca de 190km. No percurso adentraríamos o Parque Nacional Lanín onde teríamos a oportunidade de visualizar um vulcão que leva o mesmo nome do parque. Já em Pucón, avistaríamos outro vulcão, dessa vez o Villarica!
Vulcão Lanin, coberto de neve!
O passeio com a Lanin Turismo começou bem cedinho. Ainda estava escuro quando eles nos buscaram na nossa cabana em San Martin. Assim como o passeio que fizemos ao Cerro Tronador ainda em Bariloche, ficaríamos o dia inteiro fora... Dessa vez com o agravante de que faríamos uma travessia de fronteira para o Chile e este país restringe a entrada de alimentos com os turistas vindo da Argentina...
Amandinha dormindo no início da viagem!
Assim, tínhamos que montar uma logística boa para manter a Amandinha bem alimentada sem chegar com alimentos na aduana chilena. Graças a clareza da Lanin Turismo quanto a esse aspecto levamos a quantidade de comida necessária para consumirmos até a fronteira de maneira que não sentiríamos fome até chegar em Pucón!
Ruta Nacional 40 - Junin de los Andes
Iniciamos o percurso pela mítica Ruta Nacional 40 passando pela cidadezinha de Junin de los Andes antes de adentrar o Parque Nacional Lanín onde fica o vulcão de mesmo nome! Realizamos diversas parada no caminho para contemplar as belezas da região enquanto recebíamos as informações dos guias da Lanín Tur sobre a fauna e flora local! Mais ou menos duas horas depois de iniciado o percurso tivemos a primeira vista do majestoso vulcão Lanín que pelo ângulo que olhávamos, estava todo coberto de neve!
Ruta Nacional 40
Parada na estrada: Area Tromen - Parque Nacional Lanin
Parada na estrada: Area Tromen - Parque Nacional Lanin
O vulcão Lanín tem quase 3800 metros e acredita-se que sua última erupção aconteceu há 10 mil anos atrás. De acordo com o guia ele é tão "paradão" que sua "boca" é coberta por uma geleira. O vulcão Lanín domina o horizonte não povoado com o seu típico formato de cone!
Paso Fronterizo Mamuil Malal
Um pouco mais de chão e finalmente chegamos no Paso Fronterizo Mamuil Malal, onde fica a aduana Argentina onde fizemos os tramites de saída do país. Tivemos que preencher um formulário e entregar aos oficiais antes de seguir viagem. Enquanto o resto do pessoal fazia os tramites, ainda tive tempo de tirar mais fotos com o vulcão Lanín ao fundo.... A aduana fica relativamente perto da base do vulcão.
Na aduana argentina... vulcão Lanin ao fundo
Nem mais 5 minutos de van e lá estávamos nós fazendo o processo de entrada no Chile na aduana deles! Estávamos oficialmente de volta ao Chile, um ano depois da viagem a Santiago e ao Valle de Colchagua, ! :)
Entrando novamente no Chile
Pucón
Chegamos a Pucón por volta do meio dia. O grupo estava livre para fazer o que quisesse até as 18hs na cidadezinha. Pucón é bem pequena, tem somente 22 mil habitantes mas é muito procurada por amantes da natureza e é um famoso destino de aventura. Praticantes de caminhadas, de rafiting montanhistas e outros procuram a cidade durante todo o ano para a prática de seus esportes. A grande atração de Pucón entretanto é o vulcão Villarica, que, ao contrário de seu vizinho Lanín, está ativo.... Muuuuito ativo!!!
Semáforo de alerta de atividade vulcânica em AMARELO
Enquanto estávamos em Pucón o nível de alerta para
atividade vulcânica estava em amarelo, que é o nível intermediário. Isso
significa que são normais as ocorrências tremores moderados ou fortes;
pequenas explosões são possíveis e pequenos escorrimentos de
lava prováveis. Apesar disso, o máximo que presenciamos por lá foi a constante emissão de fumaça
da boca do vulcão... Uma sensação muito estranha, de risco eminente, mas todos por lá levavam suas vidas normalmente...
Descrição dos níveis de alerta vulcânicos na Av O'Higgins
Zoom na fumaça saindo do vulcão Villarica em Pucón
A propósito, pouco mais de um ano antes de chegarmos a Pucón, o mesmo vulcão Villarica havia entrado em erupção e cerca de 3 mil pessoas tiveram que deixar suas casas... Dá uma olhada nessa matéria aqui... assustador e belo ao mesmo tempo!
Caminhando a Av. Bernardo O'Higgins Fomos descendo a Av. Bernardo O'Higgins, principal do centro de Pucón, passando também pelas ruazinhas afluentes, olhando as lojinhas e restaurantes até mesmo para escolher onde almoçaríamos depois... Chegamos até o final da avenida já as margens do lago Villarica... Durante todo o percurso, o vulcão estava lá, imponente e dominando a paisagem!
Amandinha na avenida O'Higgins em Pucón
Amandinha, papai e o Villarica ao fundo
Vulcão Villarica em Pucón
Vulcão Villarica em Pucón
Paramos para uma foto com uma estátua de um índio Mapuche e o vulcão ao fundo! Armei a câmera para tirar as fotos com o temporizador me posicionei quando veio um homem na bicicleta, falando um espanhol meio "afrancesado" dizendo que a "lumière" (luz em francês) não estava boa. Descobrimos depois que o cara era um suíço que estava vivendo em Pucón, gostava de fotos e se ofereceu para clicar a gente. Todo entendido e exigente no posicionamento, tirou uma foto bem legal nossa! O céu estava lindo!
Bari Resto-Bar Pucon
Depois de curtir um pouco o centrinho de Pucón a fome bateu e entramos no Bari Resto-Bar para almoço tardio. Fomos muito bem recebidos e atendidos pelo Rodrigo que nos recomendou uma espécie de menu degustação com uns tipos de massas diferentes e diferentes molhos que vinham a parte.
Almoço no Bari-Resto Bar em Pucón
Na hora de pedir a bebida da Amandinha, Rodrigo ofereceu de cortesia um
copinho com suco de framboesa e outro com suco de arandano pra ela
provar os dois e decidir qual tomaria. Ela acabou gostando mais do de
framboesa!
Amandinha tomando suco de framboesa no Bari Resto-Bar em Pucón
Aliás esse suco de arandano nos foi oferecido em outros momentos nessa viagem e sempre optávamos por framboesa ou alguma outra fruta conhecida... nunca perdíamos um tempinho para pesquisar na internet qual seria o nome desse tal arandano em português... Comentamos isso com o Rodrigo que prontamente nos trouxe um saquinho cheio de "arandanos" para experimentarmos e levarmos de volta conosco... Descobrimos então que arandanos são blueberries em inglês e mirtilos em português.... definitivamente uma fruta incomum no Brasil...
Rodrigo participando da foto de lembrança no Bari-Resto Bar
Rodrigo ficou apaixonado pela Amandinha e compartilhou conosco que em breve seria pai de uma menina também! Estava visivelmente muito feliz e entusiasmado com a futura paternidade. Vivendo a tranquilidade de Pucón, Rodrigo admirou-se do fato de nós vivermos no Rio de Janeiro... Ele trabalhava antes numa grande rede de hotéis em Santiago mas preferiu
largar a vida corrida da cidade grande para viver tranquilo com a
família em Pucón... Eu o compreendo perfeitamente... o tempo passa mais devagar em Pucón... A única preocupação é o vulcão Villarica rsrs Trocamos boas ideias por lá até a hora de partir de volta para San Martin de los Andes. Volta para San Martin
No retorno pra cabana, depois de umas horinhas de estrada, aproveitamos a paradinha na aduana argentina para fazermos um registro fotográfico de família com o "belo-adormecido" vulcão Lanin que surpreendentemente estava menos coberto de neve do que no início da manhã graças ao dia ensolarado!
Bariloche, Abril 2016 No post anterior falei um pouco da nossa chegada em Bariloche iniciando o nosso tão esperado período de férias. A partir de agora vou registrar alguns dos passeios que fizemos na região que é riquíssima em belezas naturais como é comum em toda a Patagônia! Não vai dar pra falar de tudo em apenas um post então essa é apenas uma primeira parte. Passeio de barco a Isla Victoria A Isla Victoria é uma ilha protegida pela reserva ambiental do Parque Nacional Nahuel Huapi. Compramos o passeio pra lá na agencia de turismo Turisur que tem pelo menos duas lojas no centrinho da Bariloche. Para chegar até a ilha, um ônibus da agencia nos levou do apartamento até o Puerto Pañuelo que fica próximo ao famoso Hotel Llao Llao. Do Puerto Pañuelo embarcamos num catamarã de outra agencia, a CAU-CAU, e iniciamos a navegação pelo lago Nuhuel Huapi. Apertando Amandinha na entrada do Puerto Pañuelo Já na Isla Victoria, as atividades foram: caminhadas em trilhas leves
Bariloche, Abril de 2016 Concluídos os relatos sobre os passeios mais importantes que fizemos em Bariloche , quero entrar agora em uma outra parte da viagem que foi igualmente gostosa: Os restaurantes! Em Bariloche comemos em lugares bem legais e com preços bem acessíveis se comparados com restaurantes do mesmo padrão no Rio de Janeiro por exemplo... E a nossa dieta em Bariloche foi estritamente carnívora! Se no nosso prato não tinha algum corte tradicional do churrasco argentino, pode contar que tinha o folclórico Cordeiro Patagônico! hehe Restaurante da hosteria La Casita Andando pelo centrinho de Bariloche, próximo a hora do almoço, descobrimos sem querer esse restaurante pequeno, arrumadinho, todo decorado no estilo alpino, dentro de uma hosteria (pousada). Lá entramos e fomos muito bem recebidos num ambiente aconchegante, rústico e com atendimento familiar! Nós no restaurante da hosteria La Casita em Bariloche Vista da janela onde estávamos no La Casita
João Pessoa, Maio de 2016, Vista da Praia de Tambaú a partir do hotel - Maio de 2016 O último final de semana das nossas férias havia chegado e com ele um novo destino: João Pessoa, capital da Paraíba... distante um pouquinho mais de duas horas de estrada vindo de Pipa . Eu já havia visitado João Pessoa antes, em 2008. Na ocasião estava a trabalho mas graças aos colegas paraibanos da empresa que eu trabalhava a época, consegui conhecer alguns dos pontos principais de JP numa verdadeira maratona depois do horário de trabalho! Lembro que daquela vez almoçamos peixe na Praia de Tambaú, fomos até a Ponta do Seixas (ponto mais oriental de toda a América) e curtimos o famoso Pôr do Sol da Praia do Jacaré ao som do Bolero de Ravel... Flashback: Ponta do Seixas 2008 Flashback: Praia de Tambaú 2008 Voltando para 2016, mais uma vez a passagem pela capital paraibana seria curta ... ficaríamos apenas 30 horas na cidade... Pipa, onde estávamos até então, fica exatamente no me
Bariloche, Abril de 2016 Neste e no próximo post estarei fechando os relatos sobre Bariloche, falando sobre lugares especiais na cidade onde curtimos nossos chocolates, alfajores, doces de leite, cafés e tudo de açucarado que combina tão bem com o frio que faz por lá! Vou comentar basicamente sobre três lojas que ficam na calle Mitre , a uma curta caminhada de distância uma da outra... Vamos começar com a Chocolates Rapa Nui de Bariloche ! Chocolates Rapa Nui A maior das confeitarias que visitamos em Bariloche foi a Rapa Nui . Fomos lá pelo menos três vezes na semana em que estivemos na cidade, sempre depois do almoço para tomar um café e saborear uma sobremesa no belo e amplo salão da confeitaria, todo no estilo Art Nouveau ! Balcão na entrada da Rapa Nui Bonito vitral no teto do salão da confeitaria Rapa Nui em Bariloche Parte do salão da confeitaria Rapa Nui Escolhendo o próximo pedido na RapaNui A Rapa Nui começou em Bariloche produzindo chocol
Viagem realizada em Novembro de 2014 Se você é brasileiro, mora no Brasil e acha que come besteiras demais, uma viagem para Irving (ou qualquer lugar no Texas) vai tirar um grande peso de sua consciência e você vai até achar que tem uma alimentação regrada...rs Um dito muito comum nos Estados Unidos é "Everything is bigger in Texas" o que significa que Tudo é maior no Texas e podemos comprovar isso nos exageros texanos no que diz respeito a alimentação. Já no café da manhã do hotel é possível ver a quantidade de panquecas ensopadas em syrup (espécie de melado) que alguns nativos comiam. Não faltava bacon frito, hash browns, ovos mexidos, batata rústica, linguiça e cereais cheios de açúcar. Esses itens precisavam de reposição constante, enquanto as frutas e iogurtes naturais ficavam abandonadas no canto desde a primeira hora do café da manhã. Em uma de minhas manhãs em Irving, também fomos tomar café no IHOP uma espécie de fast-food de café da manhã! rs
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